Se dissesses que foi outra mentira
qual as que,
bem sei, contaste para me
proteger,
meu céu ainda teria tua voz,
meus sonhos ainda teriam as tuas mãos
cobrindo meu corpo frio
quando a noite vem... Mas agora eu sei...
me deixastes na trilha para morrer.
Levaste minhas asas para que
eu não te alcançasse e para que
nunca mais
tivesses que olhar meus braços
frágeis se abrirem ao te ver chegar...
Tão cinza quanto podes retornar
e ser
levado ao perder da vista
pra sempre
sem ver que não me deixaste chorar
pra devolver ao mundo o que já
comia meus horizontes
porque não sei como esquecer...
me deixastes na trilha para morrer.
Levaste minhas asas para que
eu não te alcançasse e para que
nunca mais
tivesses que olhar meus braços
frágeis se abrirem ao te ver chegar...
E por anos eu te segui sem
ver que errava
qual tua sombra incerta
a me entorpecer.
Mas hoje sigo meus passos pra trás...
Carrego teu sangue nas veias
mas minhas lágrimas marcam
o caminho enfim à luz do dia...
à luz do dia.
(O rastro de Teseu - Dance of Days)
...
Em algum lugar do passado, essa música me trazia lembranças horríveis
e desesperadoras.
Hoje, não passa de uma bela música. É bom estar de volta.
sábado, 25 de dezembro de 2010
O rastro de Teseu ( Ou da tão sonhada liberdade)
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Round 1
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Está acontecendo em Recife e Olinda, do dia 06 até o dia 31 desse mês, o 16º Janeiro de Grandes Espetáculos. São peças teatrais, oficinas, apresentações de rua para os mais variados gostos, a preços bastante acessíveis e em teatros bem familiares para público pernambucano, como o Teatro do Parque, o Hermilo Borba Filho, Teatro Armazém, entre outros. Esse ano, o JGE homenageia os 160 anos do Teatro Santa Isabel e homenageia também Joacir Castro, importante teatrólogo nordestino perseguido pela Ditadura. Você pode conferir aqui o link do site oficial do JGE, com os dias das peças, o endereço dos teatros e os preços dos ingressos. Não deixem de prestigiar.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Devaneios do beberrão solitário I
Eu não tenho uma vida própria e estou demorando muito para reconhecer isso. Há tempos que eu não consigo fechar portas, encerrar ciclos, virar páginas, seguir
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Verdade universal I
terça-feira, 24 de novembro de 2009
A angústia do escritor
São perguntas que não me deixam mais dormir direito.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Encurralado
você pode encontrar um manequim;
não dispa um manequim
você pode encontrar o meu amor.
Ela há muito tempo
meu esqueceu
ela experimenta um novo
chapéu
e parece mais
coquete
do que nunca.
Ela é uma
criança
e um manequim
e
é a morte
Não tenho como odiar
isso
Ela não faz
nada fora do
comum.
Queria apenas que ela
fizesse."
Charles Bukowski - Encurralado
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